sábado, 18 de julho de 2015

Tempos modernos

O mundo está mudando rapidamente, e eu, aos trancos e barrancos vou tentando acompanhar. Há quase um ano o Diogo me convenceu a assinar o IBA, um clube de assinantes de revistas digitais. Eu amo revistas! Na adolescência colecionava Capricho que comprava na banquinha todo mês. Depois Nova, Claudia, Casa Claudia... Adoro o cheiro do papel de revista novinha! Mas agora estou na era digital. Quer saber? Estou adorando!

Não, este não é um publieditorial. Não recebo nada de ninguém, mas acho que vale a pena compartilhar. Pagamos uma quantia bem acessível por mês e assinamos 4 revistas, 2 para mim, 2 para ele. E todo mês podemos mudar as revistas tendo acesso a todo o acervo digital (edições anteriores). Resultado: além de ler as revistas que eu adoro tenho conhecido outras bem legais que eu nunca compraria na banca. Uma delas é a Bons Fluidos. 

Hoje li uma entrevista com Lauro Henriques Jr. (autor da trilogia Palavras de poder, que ainda não li) tão bacana que me inspirou a compartilhar com vocês. É  sobre espiritualidade que ele define como agir tendo o amor como mestre. No livro dele (repito, não li ainda) ele entrevista 8 líderes espirituais. Achei interessante pois apesar de acreditar em Deus sobre todas as coisas, não sigo nenhuma religião, o que não significa que eu não busque um crescimento espiritual. 

Achei fantástica a colocação de que deveríamos (segundo Frei Betto) em vez de ter fé em Jesus, ter a fé de Jesus e seguir suas lições de fé, amor e compaixão na sua origem. Também o autor falou muito em tolerância religiosa defendendo que todas as religiões devem coexistir pacificamente, pois se somos seres tão diferentes, como a religião pode ser a mesma para todos? Gostaria muito que fosse mesmo assim... Na reflexão dele, quando uma religião ataca (da maneira que for) outra se esqueceu do princípio básico que é o amor. O ego fala mais alto!

Outra coisa que ele também defende e eu concordo plenamente é que devemos, independente de religião, tentar ser pessoas melhores a cada dia. Amar mais, perdoar mais, aprender mais, ter mais compaixão com o próximo. Acho que se nós tentássemos ver o mundo de uma forma menos egoísta teríamos uma sociedade melhor, mais humana e solidária. Me entristece ver um país tão grande e desigual! Sei que cada um tem o seu caminho, e o motivo não cabe a mim. Mas ver a indiferença de pessoas que realmente poderiam ajudar é difícil. Também faço pouco, deveria fazer mais. E quero fazer mais! 

A forma como ele coloca as ideias achei leve e me identifiquei bastante. Ele cita uma mãe de santo que diz que só vê pessoas chegando ao seu terreiro se dizendo vítimas de mau olhado, mas ninguém pede para se livrar da inveja que sente. Achei tão real! A gente tem mesmo que assumir a nossa parte. Se tem algo ruim acontecendo, alguma coisa a gente fez para merecer. Pelo menos é o que acredito! A lei do retorno. Se fazemos o bem, é o que temos em troca. Mas se recebemos o mal...

Enfim, o objetivo deste post não é ofender ninguém nem criar polêmica. Só li uma entrevista bacana e quis compartilhar. Fiquei com muita vontade de ler os livros dele e quando o fizer posto aqui minha opinião.

Inté!

Beijo


2 comentários:

  1. Olá,querida Estela!
    Li com atenção o seu texto e nele descobri os fundamentos de um livro que me acompanha há anos e que recomendo vivamente:

    UM MUNDO NOVO
    Eckhart Tolle.

    Deixe que eu ponha assim a questão:
    Se tivesse que escolher O LIVRO que me acompanharia para uma ilha deserta, não teria dúvidas - escolheria este!

    Tenha um feliz domingo.
    Beijo da Nina

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  2. Estela, eu não conheço o funcionamento do IBA, mas pelo que você diz é bastante interessante. Vou procurar saber mais.

    Há algum tempo eu assisti a uma entrevista com o Lauro Henriques Jr e gostei muito de suas colocações. Cheguei até anotar o nome dos livros para uma futura leitura que acabou se perdendo pelo caminho, mas a encontrei aqui!
    Realmente as religiões que deveriam confraternizar entre si, respeitar-se, esquecem o princípio básico e vemos coisas horríveis sendo feitas.
    Seu post nos traz uma ótima reflexão. Beijo!

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