quarta-feira, 11 de março de 2015

A difícil tarefa da aceitação

É engraçado como que, com o passar do tempo, a gente começa a se questionar cada vez mais sobre a vida. Pelo menos para mim envelhecer tem sido assim. E olha que nem cheguei aos 40 ainda, haha! Me pego constantemente refletindo sobre minhas ações e vejo como a Estela de 5 anos atrás não pode mais ser a de hoje. Sempre fui briguenta, protegi os meus a qualquer custo e protegi também os meus ideais e minha justiça a qualquer custo. E claro tudo isso me custou bastante!

Ontem à noite vi uma série que gosto bastante chamada Cougar Town. É uma comédia bem divertida com a Monica do Friends. E no tal episódio (estou vendo a segunda temporada) os personagens "debatiam" sobre "let it go" (deixar pra lá). Gente isso grudou na minha cabeça! E fiquei pensando como poderia ser mais feliz se aprendesse a simplesmente deixar pra lá. Tem coisas que estão além do meu "poder" de mudar, então por que me estressar? 

Sabe aquele ditado popular, se não tem solução, solucionado está (Diogo me lembrou isso hoje no almoço)? Então, bem isso! No trabalho tenho mania de me meter em brigas que nem são minhas ou que até são, mas são de todo mundo, mas ninguém se mexe pois não quer se queimar. Ai sou eu quem se queima! Várias vezes passei por isso! Mas a ficha está começando a cair: não posso mudar o mundo sozinha!

Ultimamente tenho pensado (ainda estou em um processo bem lento) que talvez os meus ideais (alguns) sejam utópicos e que a minha justiça nem sempre pode prevalecer. Ainda defendo os meus a qualquer custo, mas isso acho que nunca vai mudar, nem preciso que mude, não isso!

Cada dia mais tenho buscado acreditar na justiça do universo (divina, talvez!). Que as nossas ações trazem consequências, e que assim como eu pago pelas besteiras que eu faço, os outros também pagam. Nem sempre na mesma moeda, pois as vezes a gente nem tem condições de aprender nada com o troco no momento errado. Por isso o troco vem na hora certa, de quem a gente nem espera. Mas ele vem...

Uma lição que aprendi hoje analisando uma pessoa que eu particularmente não gosto. Uma colega de trabalho que é competente, faz um trabalho legal, mas que como pessoa é bem difícil e está prestes a assumir um cargo de chefia. E eu fiquei me perguntando como pode uma pessoa "ruim" colher bons frutos? E a resposta veio de um estalo dentro de mim, coisa que meus país me disseram tantas vezes:" ninguém é de todo bom ou ruim". Ah, tá! Está explicado! 

Com certeza essa pessoa de quem não sou a fã número fez coisas boas para merecer. E quem sou eu pra dizer que não?

Beijo!

12 comentários:

  1. Bom dia, Estela!
    Já fui assim, nos meus 18 a 22 anos... mas a vida vai ensinando e mudando. Acho que tudo é amadurecimento.
    Uma vez li em algum lugar que o ser humano se estressa e causa brigas desnecessárias pq todos querem "ter razão". O "ter razão" é o importante. Só que existem pontos de vistas distintos e temos que nos respeitar, independente de concordar. Acredito que muitas vezes o que nos irrita é o que não gostamos em nós e quando mudamos nosso olhar e nossas ações, as coisas mudam também. Como te disse, já fui assim. Muitas vezes me "armava" esperando exatamente ir à forra com aquela pessoa que eu não gostava. Ou seja, a única estressada era eu. Quando mudei meus hábitos, o meu olhar e comecei a "não esperar" nem o pior, nem o melhor, mas me desarmar, as coisas mudaram radicalmente. É um processo lento, mas vale à pena.

    Que canal passa esse seriado? Gosto muito dessa atriz e preciso vê-lo, já que tem assuntos tão bons...

    Abração e lindo dia.

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    1. Oi, lindona! Passa na Sony, só não sei o horário pois vou confessar que o Diogo baixa e a gente vê. Agora está na 6 temporada e eu ainda estou na 3. É uma comédia bem legal, vc vai gostar!
      Beijo

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  2. Estela, a medida que vou "envelhecendo" também vou tendo vários questionamentos que antes não tinha, acho que um pouco é normal e outro vem da minha mania de analisar tudo, rs. Desde o ano passado, passei por mudanças psicológicas e emocionais, que me fizeram inevitavelmente pensar e em algumas e em outros, eu aprendi sim "lei it go". Mas dizer que é fácil, a gente sabe que não é não, rs.
    E olha, a gente precisa sim acreditar numa justiça divina, porque a justiça aqui da terra está deixando muito á desejar.
    Bjs e um ótimo final de semana pra você!

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    1. Acho que faz parte do amadurecimento... E a nossa justiça, melhor nem comentar hahaha!
      Beijo, lindona!

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  3. Uma coisa é fato : a gente planta o que colhe e paga pelos nossos atos. Eu já fui muito esquentadinha sabe, tomava muito as dores dos outros, mas ultimamente ando bem Let it go rsrsrs...gosta de ler??? Leia as crônicas de Martha Medeiros, muito útil para deixar os dias mais leves.

    Bjuss

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    1. Oi, Geh! Adoro ler! Nunca li Martha Medeiros, mas gostei da indicação. Vou procurar.
      Beijo e boa semana!

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  4. Estela...
    Que post ótimo para refletirmos, agora casada ando mudando alguns pensamentos, imagina depois que ser mãe...
    Também sou "justa" demais, não gosto de injustiças e mentiras e isso já me deu alguns resultados negativos, nunca pensei que pudesse mudar o mundo, mas não admito muitas coisas também, aos poucos estou mudando, e tentando aceitar algumas coisas para não me prejudicar e me machucar, mas é difícil...
    Vale a reflexão... adorei!!

    Beijinhos e uma ótima semana *-*

    http://laresmeraldafeliz.blogspot.com.br/

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    1. É difícil e a gente vai vai devagar e sempre!
      Beijo, lindona!

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  5. Obrigada pela visita. A melhor coisa que podemos fazer é não levar a vida tão a sério, é realmente deixar pra lá. bj

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    1. Boa filosofia de vida! Estou tentando, um dia chego lá!
      Beijo, lindona!

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  6. É amiga, o mundo se move independente de nós. Muitas vezes precisamos deixar para lá, eu desisti de mudar as coisas que não consigo e ser feliz antes de mais nada, afinal, já tenho 40, kkkkk. O tempo passa muito rápido pra esquentar a cabeça com o que não vale à pena.
    Bjos!

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    1. Tens toda a razão! Afinal, a gente está aqui é para ser feliz.
      Beijo, lindona!

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